Atento,Penso se já não era sem tempoPois, de fato, sentia que
Dentro
Calor não mais fazia
Só o frio a me avisar
Que um feto morto havia
.
Queria parir esta poesia
Mas parei.
Com a dor que pungia,
Já não me cabia
Decidir para onde vão
As poesias mortas
Por imperfeição
Élisson Ribeiro
Quando eu era criança eu achava a cadeira a coisa mais espetacular do mundoAquelas que abrem e fechamParecia que elas podiam desdobrar-se em várias coisas e servir como objeto de estudo e apreciaçãoSuas transversais, suas formas paralelasOs pontos de interseçãoOs parafusos e as porcasHoje as cadeiras servem para sentarmosAlgumas incomodam minha escoliose.
Muda
Élisson Ribeiro