Brotemos e alastremos. A revolução está na boca de quem come, na cabeça de quem lê e no coração de quem ama! Élisson Ribeiro
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Afluências
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Sinto-me como se estivesse distribuindo panfletos desinteressantes numa rua.
E o pior de tudo não é nem as pessoas que não pegam o panfleto,
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Flashes I
Foi bom
Perdi
Quero de novo
Outro
Mais outro
Não deu
De novo
Sofro
E o tempo
Me mata
Quem sou
De quem sou
Não me pertenço
Não me dou
Me doou
Sempre
Sem
Cessar
Morro
Sem
Saber
Amar
NinO RibeirO
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Ao Amor I
Preciso de um tempo
Não sei bem ao certo.
Preciso de você
Mas, preciso de um tempo
Tenho tanto a descobrir
Tantos olhos para abrir
Tanta coisa pra dizer
Pra viver, sonhar, sentir
Por que nos machuca tanto?
Por que chega e vai embora?
Por que, cada vez que volta,
Traz consigo mais um verso?
Por que não volta inteiro?
Por que, cargas d’água,
Sempre o medo?
O receio, uma estrada torta,
Uma estratosfera?
Sinto tão perto
Vejo tão longe...
Por que!? Pombas!
Chega e se esconde?
Por que me tatua?
Por que não devora
Esta pele crua?
Como a primeira vez
Por que insisto em lembrar
E não mais me entregar
Abrigar-te de novo
E você me deixar
Como a primeira vez
Por que quando vai
Deixa tudo que é seu,
Quando tudo era nosso,
Mas leva sempre consigo
Um pedaço mordido
Do meu coração?
Como a primeira vez
NinO RibeirO