quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Afluências

Thomas Edison antes de inventar a lâmpada descobriu mais de 50 maneiras de como NÃO fazer uma lâmpada. Não há graça nem aprendizado quando tudo sai perfeito. Se as coisas parecem estar dando errado, tente outro caminho, e outro, e mais outro. Não se aborreça, seja rápido, mas não tenha pressa. Tenha fé. No final saberemos não só como chegar à luz, como também saberemos ir e voltar sem nos perdermos. Nossa tarefa, então, será guiar. Se não aprendemos nada com os caminhos tortos, como iremos guiar os outros? Será que saberíamos voltar? Ou pior: poderia um cego guiar outro cego? Olhos abertos para o bem é o que nós precisamos.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Eu tô dando amor, mas ninguém quer receber.
Sinto-me como se estivesse distribuindo panfletos desinteressantes numa rua.
E o pior de tudo não é nem as pessoas que não pegam o panfleto,
mas aquelas que pegam, dando uma esperança de que vão ler,
mas daí amassam e jogam fora sem olhar pra trás.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Flashes I

Foi bom

Perdi

Quero de novo

Outro

Mais outro

Não deu

De novo

Sofro

E o tempo

Me mata

Quem sou

De quem sou

Não me pertenço

Não me dou

Me doou

Sempre

Sem

Cessar

Morro

Sem

Saber

Amar


NinO RibeirO

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Ao Amor I

Preciso de um tempo

Não sei bem ao certo.

Preciso de você

Mas, preciso de um tempo


Tenho tanto a descobrir

Tantos olhos para abrir

Tanta coisa pra dizer

Pra viver, sonhar, sentir


Por que nos machuca tanto?

Por que chega e vai embora?

Por que, cada vez que volta,

Traz consigo mais um verso?


Por que não volta inteiro?

Por que, cargas d’água,

Sempre o medo?

O receio, uma estrada torta,

Uma estratosfera?

Sinto tão perto

Vejo tão longe...


Por que!? Pombas!

Chega e se esconde?

Por que me tatua?

Por que não devora

Esta pele crua?

Como a primeira vez


Por que insisto em lembrar

E não mais me entregar

Abrigar-te de novo

E você me deixar

Como a primeira vez


Por que quando vai

Deixa tudo que é seu,

Quando tudo era nosso,

Mas leva sempre consigo

Um pedaço mordido

Do meu coração?


Como a primeira vez


NinO RibeirO