Brotemos e alastremos. A revolução está na boca de quem come, na cabeça de quem lê e no coração de quem ama! Élisson Ribeiro
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Eu Sou Menino
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Sobre amor I: Mudança
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Alheia e compartilhada
A morte às vezes me chama
Polidamente: Ela não grita
Mas, se sussurra no ouvido
Arrepia, intimida
O que é difícil aceitar
E o que nego conceber
É a possibilidade de morrer
Sem ter sabido viver
O que é difícil conceber
O que não quero aceitar
É que a vida linda, bela,
Não sabe de mim cuidar
Nesse mundo general
Desta terra miserável
Só me resta agora saber
Se tem a morte um abraço afável
Posto que a chama apagará
Seja noite, seja dia
Fico sempre a imaginar
Suicídio é covardia
Vou perdendo minha fé
Vou perdendo meu valor
Já não sei mais o que quero
E essa dor, e essa dor!
Tenho tempo pra escrever
Tenho tempo pra rezar
Mas que peste é que não vê
Que os meninos morrem lá?!
Que os meninos NASCEM lá!
Daquela dor que os vi nascer
Na mesma dor irão morrer
E mesmo assim querem viver!
Porque a dor que sentem lá
É a mesma dor que vi crescer
Que se escondeu dentro de mim
Mas que me fez querer morrer
Porque no dia em que eu for lá
Vai ser difícil conceber
Que quando eu ver aquela dor
Terei vontade de viver!
E se eu sentir física dor?
Não sei de mim o que vai ser.
NinO RibeirO